sábado, 17 de julho de 2010

POEMA DE UM DIA QUASE INTEIRO

Acordei sem quase acordar
Para uma realidade oposta, mas fatual.
Na inconsciência do meu ser
Refletir é minha única possibilidade
De pisar firmemente neste chão que é,
Intencionalmente obscurecido por gotas de sangue, denso, abundante
Advindas da minha tentativa de fuga.
Fuga, não desse, mas do outro desse.
Refúgio de incomensurável segurança,
Com uma força insegura estabelecida numa possibilidade.

O meu mundo é relativamente igual a qualquer outro,
Mas gradativamente decadente e, sobretudo, inconstante.
Um dia é labirinto, um ano... É a outra possibilidade...

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