Como posso respirar pela última vez
Se ainda não respirei a primeira?
Ainda não sou poema, nem livro.
Ainda não sou palavra que não tem medo da interpretação.
Tenho medo!
Me escondo nas prateleiras entre a razão e a emoção.
Permaneço calado, apegado ao silêncio do intervalo entre a passagem de um trem e outro.
Trens que cabem apenas palavras.
Mas que não são trens, nem são nada.
Joubert Barbosa
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