sábado, 26 de fevereiro de 2011

Slavoj Žižek: 'Ame-o incondicionalmente ou odeie-o até a morte'

“Ame-o incondicionalmente ou odeie-o até a morte”. Foi assim que Slavoj Žižek foi descrito pela imprensa da Eslovênia, parte da antiga república da Iugoslávia. O filósofo, sociólogo e teórico crítico é considerado, hoje, o pensador mais revolucionário e polêmico entre os acadêmicos europeus e norte-americanos. E odiado tanto pela direita quanto pela esquerda mundial.

Slavoj Žižek (pronuncia-se Slavói Gijéque), é marxista ferrenho, porém mais próximo de Goucho Marx do que de Karl Marx. É comunista, mas acredita em Jesus e prega um cristianismo sem a figura opressora de Deus.

Tornou-se o queridinho da juventude universitária em todo o mundo ao utilizar a paixão pelo cinema para atacar Hollywood e os EUA.Tem mais de 50 livros publicados e suas palestras mundo a fora são disputadíssimas e superlotadas.

A entrevista do repórter Jorge Pontual com Žižek foi dividida em dois programas. No primeiro, o convidado analisa as as relações entre os Estados e defende que os protestos anticapitalistas, os movimentos ecológicos, os fundamentalistas de qualquer religião, as redes terroristas e todas as manifestações sociais que estão, na verdade, reforçando um mergulho cada vez mais sem volta para um mundo do capitalismo selvagem, onde as relações financeiras é que contam.

Na segunda parte da entrevista com o filósofo esloveno Slavoj Žižek, ele se concentra em sua maior paixão: o cinema. Considerado por ele como a “arte suprema”, Žižek analisa como a sétima arte reflete, até sem querer, uma série de ideologias e perversões da sociedade que representa. Crítico ácido e ferrenho de Hollywood, ele não se acanha em criticar diretores como James Cameron, Oliver Stone, Francis Lawrence, e até mesmo Robert Wise (diretor de “A Noviça Rebelde”). Só se salvam Alfred Hitchcock e Robert Altman.




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